quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Prefeito de Porciúncula propõe Plano de Carreira

O prefeito Carlos Sérgio de Paula Porto se reuniu com representantes das secretarias municipais de Porciúncula no dia 30 de outubro para propor e discutir um antigo sonho dos funcionários públicos – o plano de carreira.
Após estudos e diversos debates internos entre o prefeito e membros da administração pública, a primeira reunião aberta realizada com tal finalidade foi para trocar idéias e propor a criação de uma comissão de funcionários para levar o assunto aos demais servidores e ouvir as demandas de todos. O prefeito fez questão de deixar claro que plano de carreira não significa aumento de salário, mas sim oportunidade de acertar distorções salariais, desvios de funções e possibilidade de uma ascensão profissional dentro da carreira.
A Prefeitura de Porciúncula tem 700 funcionários efetivos, distribuídos 42 funções, o que torna a elaboração do plano de carreira um processo lento e que deverá ser bastante discutido entre os funcionários.
A próxima reunião deverá ter a presença de um técnico especializado para prestar todo tipo de esclarecimento aos representantes. Estes farão reuniões setoriais, nas quais os funcionários serão ouvidos em relação a cada categoria.
– A minha intenção é de que se discuta bastante o assunto, para não gerar dúvidas; para que cada funcionário conheça seus direitos dentro da proposta, com o objetivo de elaborar uma plano de carreira democrático, de formar a valorizar o funcionário em sua função – destacou Carlos Sérgio.
O representante da Secretaria de Administração, Edimílson José Campos, está estudando o assunto e esclarece que o plano de carreira é um meio de fazer justiça com todos os funcionários: “Vamos organizar a estrutura administrativa, possibilitando o crescimento profissional do servidor, estimulando-o a se melhorar e, conseqüentemente, a crescer dentro da administração”.
O prefeito lembra que, em seus 15 anos como servidor público municipal, sempre ouviu dizer que era impossível um plano de carreira em Porciúncula. No entanto, ele está disposto a ir adiante no processo: “Porque eu acredito que é possível. Sei que não é fácil, dá trabalho, é difícil. Mas não é impossível. Mãos à obra!”, concluiu Carlos Sérgio.
Por Rosimere Ferreira